Prevista para o 1º semestre de 2016, reabertura do Parque Zoobotânico é incerta

Fechado há mais de 10 anos, o Parque Zoobotânico de Macapá tinha previsão de reabrir no primeiro semestre de 2016. Há poucos dias para o fim do mês de junho, o local permanece fechado e não tem previsão concreta para a reabertura.

É que o Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) aguarda o envio de documentos por parte da Prefeitura de Macapá, para concluir a análise do projeto de reativação e autorizar as obras emergenciais que precisam ser feitas.

"Recebemos a documentação do projeto, mas precisamos ainda de informações descritivas, mais específicas sobre a obra. Já solicitamos esses documentos para prefeitura e, no momento, aguardamos retorno", informou a analista de Meio Ambiente do Imap, Natália Barbosa.

A reabertura emergencial do Parque Zoobotânico está prevista num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelos Ministério Públicos Estadual (MP/AP) e Federal (MPF/AP). O TAC foi firmado em dezembro de 2015 com a prefeitura de Macapá, Parque Zoobotânico e Imap.

Mas, para isso ocorrer, o Termo estabelece algumas condições, como melhorias na infraestrutura para o público e animais, conclusão do ambulatório veterinário e a construção e aparelhamento ou contratação de laboratório de análises clínicas.

Em fevereiro de 2016, a prefeitura fez a licitação para contratar a empresa responsável pela obra. No entanto, para que os trabalhos iniciem é necessária a autorização e fiscalização do Imap. Segundo Natália Barbosa, o projeto que contempla o Parque chegou ao Instituto de Meio Ambiente, no final de março. Porém, a falta de informações precisas, levou os técnicos a solicitarem mais documentos para que o Imap emita um parecer conclusivo do projeto.

A direção do Parque informou que as obras vão começar, assim que o Imap se manifestar favoravelmente sobre a reabertura. Os serviços devem levar de 30 a 40 dias. Depois disso, o local será reativado para visitação.

Parque - O Parque Zoobotânico está fechado para visitantes desde 2003 por descumprimento a normas do Ibama. O espaço de mais de 100 hectares abriga dezenas de animais silvestres, além de possuir um rico ecossistema.